domingo, 12 de novembro de 2023

2002 -MNBA / UERJ - Museu Nacional e Belas Artes e Universidade do Estado do Rio de Janeiro - Organizou e expos no Centro Cultural Laurinda Santos Lobo junto com a Amast, Participa com Gravuras na Casa das Artes Galeria - São Paulo - Gravura Online

Coletivas: ORIXÁS  -  
MNBA e UERJ

Museu Nacional de Belas Artes - Sala Burle Marx

Universidade do Estado 

Rio de Janeiro - Salão I 

(Centro Cultural)

"Exú" - Gravura em metal: Buril e ponta seca - 2002 - 0,30 x0,20 de Heloisa Pires Ferreira -                             Foto: Rubber Seabra

Participantes:

Alexandra Prinz - Ibejis

Alexandre Motta -  Euá

André Grinsztejn - Oxossi

Angella Schillin - Iemanjá

Belmira Carvalho - Oxalufá

Eva Freitas - Olá - Iansã

Flávio  Siebeneicheler - Oxum

Gian Shimada - Oxagu

Grimming - Ogum

Heloisa Pires Ferreira - Exu

Isa Aderne - Iroco

Janaína Nascimento - Obaluaiê

Jayme Spector - Ossaim

Liége Nascimento -  Nanã

Lívio Panizza - Xangô

Rafael Kuwer - Obá

Rira Barroso - Oxumarê

                                                                    Tetê Silva - Iaô

 Convidam para a exposição ORIXÀS

MNBA:  Abertura:  5 de novembro de 2002, às 12h.  Exposição: 6 de novembro a  8 de dezembro 2002

   UERJ: Abertura: 7 de novembro de 2002 às 12h.       Exposição: 8 à 29 de novembro 2002

 



UERJ - 19  expositores

Centro Cultural

Salão I 

 

 


 Encontro com os Orixás através da Gravura

    Em terras do Brasil, quando à flor da pele não temos a cor e a crença como heranças da África,  temos em nos a flor da pele sensibilidade à imagística e aos ritmos africanos, caracterizando uma das nossas identidades, a pontuar um vínculo com a cultura da Terra dos Orixás: Uma cultura tantas vezes inscrita  na Arte, na Literatura e na Música, e muito disseminada na vastidão dos Brasis de Todos os Santos.  Do mundo d'África herdamos ritmos,  imagens,  cultos,  vocábulos, o despacho na esquina, , e outros traços e complexos culturais, que, com frequência, se reportam à vida da cidade.

    Através da mito poética, e favorecido por Exu, o santo que nos dá passagem para realizar fazeres e quereres,  dezenove gravadores tematizaram e interpretam, através de sua arte, o mundo dos orixás.  Reunidos, os artistas nos convidam para o Encontro com os Orixás através da Gravura, encontro abençoado nos efeitos de cada técnica escolhida xilogravura, linoleogravura, fotogravura, gravura em metal para trazer ao plano dos sentidos a simbologia dos  santos  Utilizando-se de diversos procedimentos e matérias várias, os gravadores registraram na sua visão artística de cada orixá aspectos dos cultos, da mata,  da aldeia, do Orun, e do Aiê: localizações do Céu e da Terra, no Candomblé.

    No universo presentificado nestas obras, cada cor é determinada e significativa de um santo recebido de modo estético e alegórico.  Cores da natureza, cores da festa, cores da mesa,  da indumentária, do ornato e do altar dão colorido às forças dos elementos da poética do mundo, e se expressam em vermelho, negro, amarelo, azul, verde,  lilás e outras tintas que tingem as cores do Kósmos, separadas e matizadas por Oxumaré, a divindade do arco-íris.

    Para esse Encontro, aos gravadores os orixás emprestaram: roupas,  metais, armas,  e agora mostra seus atributos através da máscara, da dança e do movimento, evocando o universo ritmado nos rituais e bênçãos das festas do abassá, entre espirais, mandalas,  instrumentos musicais, contas de colar e outros símbolos. Em ambiência de festa, as deidades trazem espelhos, leques, folhas,  serpentes, peixes, pedras e solo: seus pertences coisas do reino vegetal, do reino animal e do mineral. Para a festa os santos fizeram descer ao Aiê os astros,  que nestes trabalhos repousam ritmados ao olharde contemplador e/ou de praticante.

    Ao integrar o conjunto de obras plásticas e graficamente, a técnica da Gravura em alguns momentos, quase abstração se metamorfoseou em poética, desvelando sentidos no plano da visualidade. E, ainda que só dezenove entidades estejam figuradas outras divindades do Candomblé se fazem, aqui, presentes de modo simbólico, entrelaçadas pela sagas que se interligam na cultura afro-brasileira.

    Marcado o Encontro com os Orixás através da Gravura, a magia da arte de gravar consiste em fazer do múltiplo uma obra única.

    Axé aos nossos olhos contempladores desta dádiva!

    Muito Axé! 

                                                                                                  Mirian de Carvalho

                                                             Associação Brasileira de Críticos de Arte

                                                        Associação Internacional de Críticos de Arte                                                                                                                                                                                                                                          Doutora em Filosofia

 

 

 

Dezenove Orixás e dezenove gravadores


 

Doação da Gravura Exu para a PROEPER

Pres-release MNBA




Divulgação na Revista Veja Rio - Novembro de 2002


Tribuna da Imprensa 

5/11/2002

O Globo - 

5 de novembro

6 de novembro 

7 de novembro
 


    




Ficha  técnica


 Apresentação

 

 


 Convite da  exposição

 









Entre 2002 e 2005 Heloisa participou junto com a Amast - Associação de Moradores
e Amigos de Santa Teresa 



E até expos gravuras



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