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sábado, 13 de abril de 2024
2006 - Heloisa Pires Ferreira continua participando ativamente na Associação de Moradores e Santa Teresa - Amast -
domingo, 7 de abril de 2024
2006 - Dupla Individual - Galeria de Arte IBEU - Heloisa Pires Ferreira / Wieckowski-Zbitch - 19 de abril a 12 de maio - Heloisa participa da Ciranda Literária em Santa Teresa, promovida por Cristina da Costa Pereira e sortei uma gravura
Buraco Negro - 2003 - 02/40 - Acervo do IBEU - Gravura em metal: água tinta - 0,30 x 0,30cm
Mirian de Carvalho*
A arte contemporânea envolve questões complexas e delicadas. Não se reduz aos objetos, às instalações, ao vídeo, ao conceitual, ou a outras manifestações que cabem no viés estético que adere a essas linguagens. Realizando-se em esquiva do suporte, e com incursão pela poética dos materiais e pelo estranhamento, as linguagens contemporâneas, dentre outros focos, voltam-se para o espaço enquanto processo. Enquanto lugar de transformação. E em tempos de “Pós-Modernismo” as chamadas “técnicas tradicionais” passam por transformações sutis, que pedem olhos que as vejam sem preconceitos e modelos. Valendo-se dessas técnicas, muitos artistas apresentam uma linguagem contemporânea, que sugere estudo e aprofundamento dessa questão. É esse o caso de Heloisa Pires Ferreira.
Ellus - 2005 - Gravura em metal: buril, águas tinta e forte - 0,30x0,20cm- Foto: Rubber Seabra
Tecendo o Universo numa teia imagística, Heloisa articula suas gravuras através de um espaço relacional. Mas as imagens não se prendem à forma nem conotam reprodução. Seja nos Sóis, seja nos Pássaros, ou em outros motivos realizados na gravura, Heloisa não se atrela à narrativa. E, realizando-se por estranhamento formal, suas geometrias são “orgânicas”. Por isso se incluem nessa teia de imagens e participam dessa especialidade semovente. A arte de Heloisa, e aqui incluo o bordado criador, ou seja, o bordado primevo que equivale à tecelagem, envolve o visitante através desse espaço onírico e em processo. Os trabalhos da artista criam entre si um diálogo não concluídos nos contornos do papel ou do pano. Apresentando variações em torno de inexiste centro, plasticamente suas obras desmentem a idéia de um mundo fixo da razão fechada. E descentram as “verdades definitivas” que abarcam a cidade e a arte.
*Mirian de Carvalho, Membro
da Associação Internacional de Críticos de Arte. Apresentação da exposição na Galeria
de Arte IBEU, Rio de Janeiro – 2006 - Curadora da exposição


Apresentação em inglês e convite da exposição.
Gravuras de 1972 a 2006 foram expostas
Presrealease e divulgação no Jornal do Brasil, Tribuna da Imprensa e no Jornal Arte e Cultura

Geraldo Edson de Andrade*
HELOISA:
VARIAÇÕES GRAVADAS
Uma veterana. Com quase 40 anos dedicados à gravura, técnica que domina e todos os seus segmentos, Heloisa Pires Ferreira tem muito que se orgulhar do seu ofício. E o faz com o que ela mais sabe fazer: expondo seus trabalhos de diversas fases na Galeria de Arte do Ibeu, sem dúvida uma referência de qualidade no que se refere à arte em Copacabana.
Heloisa Pires Ferreira é dessas artistas que abraçou integralmente as artes gráficas, cientes de sua importância e tradição no Brasil que, em temos idos, impôs a excelência de sua criação a nível internacional; hoje, infelizmente, sem apoio da crítica – e existe ainda crítica de arte nos jornais e revistas brasileiras? – conta, porém com a dedicação de artistas conscientes que continuam trabalhando, e o que é ainda melhor, transmitindo suas técnicas por esse Brasil afora. Esta é também uma d função do gravador e que Heloisa também representa.
Na mostra do Ibeu, a artista resume parte de sua obra que ela mesma qualifica de Variações em Torno de um Centro. Os motivos são vários; labirintos que se desdobram em encontros com elementos da natureza, abraçando sóis, galáxias, constelações, nebulosas, pássaros, formas geométricas, centros energéticos.
Para formar esse universo, Heloisa dá vazão á sua excelente técnica, pois, como se sabe, a gravura não prescinde a técnica, assim também como a emoção. Senhora do seu ofício, a artista transita por diversas técnicas da arte gravada, como o metal, a xilo (madeira), lito (pedra) e linóleo, em todas deixando a marca de uma artista na acepção.
Tendo se iniciado na gravura nos anos 60, a artista carioca de Santa Teresa, tem recebido inúmeros prêmios, entre os quais Bolsa de Estudo e de Viagem da Fundação Calouste Gulbenkian, de Lisboa ( 1978) e, no Brasil passou 15 anos à frente da Oficina de Gravura do Sesc-Tijuca, celeiro de novos gravadores que Heloisa incentivou para manter viva a chama da gravura no Brasil, principalmente no âmbito do Rio de Janeiro, pois foi aqui que ela se expandiu para conquistar as maiores remiações internacionais, considerando nomes com Fayga Ostrower, Anna Letycia, Maria Bonomi, Edith Behring, Maria Rodrigues, pra ficarmos apenas no elenco feminino. Alguém já disse que a gravura no Brasil é um matriarcado. Pois que continue assim.
A exposição de Heloisa Pires Ferreira será inaugurada na Galeria IBEU dia 19 de abril, às 20 horas.
Imperdível, é o mínimo que podemos dizer.*Geraldo Edson de Andrade, escritor, crítico de arte, professor da Escola de Desenho Industrial Jornal Copacabana, pág11, 2006.
Divulgação no Boletim IBEU -Janeiro, fevereiro e março de 2006
Divulgação em Jornais: Atelier Brasil,
Jornal do Brasil e O Globo

Heloisa com Wieckowski
Penas Vermelhas - 2005 - 0,52x0,42cm
Cartão Postal
Heloisa
Pires Ferreira
e
Weckowski- Zbitch
Mirian de Carvalho, curadora da exposição
com
Heloisa Pires Ferreira
Jornal Copacabana e Jornal do Brasil divulgando
Com Heloisa Pires Ferreira o Diretor Presidente da Comissão Cultural do Instituto Brasil Estados Unidos, Dr. Cezar Antonio Elias é quem assina o documento comunicando que a exposição de Heloisa Pires Ferreira na Galeria de Arte Ibeu para 2006 .
Artistas expositores com os montadores das exposições.
Sol Magneta ilustra o catálogo
Diretor do IBEU com os Expositores
Divulgação no Jornal do Brasil - Caderno B
