Heloisa trabalhou de 1975 a 2022 na Prensa elétrica Topal para Gravura em metal e Xilogravura - 105cm x 115cm. e doa para a EBA - UFRJ em 2022.
fotos: Claudia Emilia
Heloisa doa sua prensa no dia 20/12/2022 para a Escola de Belas Artes - EBA - UFRJ
Heloisa Pires Ferreira trabalhou nesta prensa por 47 anos
Documento de doação
Dia 20/12/ 2022 a Prensa foi montada na EBA - UFRJ por Paulo e Geraldo da transportadora Celebrity Comércio e Serviço de Máquinas.
Foto: Geraldo Ismael
*Heloisa Pires Ferreira
Alinhavando o tempo – Reflexão de Heloisa Pires Ferreira sobre o convívio com a GRAVURA e o BORDADO CRIADOR.
Iniciei meus trabalhos de arte em Santa Teresa , com minha mãe Henriqueta Sanmartin na Lagoinha, aonde morei praticamente a vida inteira. Desenhava, pintava, bordava e freqüentava museus e a casa dos amigos Maria Lucia Luz, Osmar Fonseca e Rogério Luz. Todos artistas plásticos. Deles recebi grandes incentivos pelo convívio quase diário de vizinhos.
Céu - Gravura em metal: água tinta - 2007 - 30 x 30cm
Foto: Elisa Guerra
Quando comecei a fazer Xilogravura, com José Altino, na Escolinha de Arte do Brasil, em 1969, abriu-se um mundo em minha vida. O gravar, o cravar, o machucar a madeira, dar-lhe uma nova forma de vida e até poder possuir cópias dessa matriz, me possibilitou receber novas riquezas em minha vida. Neste período na Escolinha tive a oportunidade de estudar desenho, com Abelardo Zaluar e Sergio Campo Bello.
Sol Bistre Laranja - 1983 - Buril e água tinta - 39 x 40 cm - Foto: Henry Stahl
Por José Altino fui levada à Marília Rodrigues, em 1971 que percebeu nos meus traços afinidade com o metal. Frequentei o atelier de Metal sob os seus cuidados, também na Escolinha de Arte do Brasil, até 1976.
Veste - bordado criador - 1968 - 71 x 77cm
Nos anos 60, além de desenhar livremente sempre, passei a bordar muito; me emaranhava nos panos de tipos diversos e envolvida nas cores das linhas puxava do meu interior os sofrimentos, as angústias, as crises de suicídios, os medos, , as dúvidas e organizava os pensamentos, e deixava surgir ações em formas concretas; nas elaboradas seres ou formas do meu imaginário; cores voando pelo espaço do pano. Livre posso soltar minha emoção e ver os resultados no imediato, o que não acontece nos desenhos sofisticados e muito menos nas gravuras que são altamente trabalhosas, não só fisicamente como requerendo esperas entre uma técnica e outra, para conseguir o resultado final, após dias e dias de labuta.
Rio Grande do Sul - 2022 - Gravura em metal: buril e ponta seca - 24 x 25cm
Convivi na Oficina de Gravura do Museu do Ingá, Niterói, no ano de 1978, aonde estudei buril com Mario D´Oglio e gravura com Anna Letycia.
Recebi uma bolsa de “Viagem de Estudos Fundação Calouste Gulbekian” em 1978, através do Museu do Ingá, o que foi muito enriquecedor para o meu crescimento, pois fiz Litogravura, em Lisboa, Portugal, na Sociedade de Gravadores Portugueses com Umberto Marçal.
20-12-2022 - A prensa sendo desmontada por Geraldo e Paulo na Oficina de Gravura de Heloisa
destino Fundão
Nesses anos de gravura, o ato de gravar me possibilita falar dessa vivência cheia de reticências. É um processo de criação com idas e vindas, caminhos e descaminhos. É uma constante descoberta.
1980 - Heloisa imprimindo e Antonio rodando a prensa na Cooperativa de Gravadores Portugueses - GRAVURA - Lisboa
Em 1983, assessorei a equipe de Engenheiros e Arquitetos no planejamento e montagem da Oficina de Gravura do Sesc Tijuca e coordenei os trabalhos ali realizados por quinze anos; inclusive a publicação do livro em três volumes “Gravura Brasileira Hoje: Depoimentos”.
Heloisa na Oficina de Gravura do Sesc Tijuca, coordenando uma das entrevistas dos 24 gravadores que ocorreram em 1986.
Adamastor Camará entrevistava e René Valeriano assessorava junto com Ana Carolina e Diõ David.
É importante falar do local que é a Oficina de Gravura
Sesc Tijuca por ter sido planejada para ser um local de se fazer gravura.
1980- Casa de Heloisa na Lagoinha em Santa Teresa aonde funcionou sua Oficina até 1999.
Durante um ano preocupei-me junto com os arquitetos e engenheiros em criar um espaço onde os gravadores tivessem a possibilidade de realizar suas pesquisas sem se engalfinharem por falta de equipamento e sim um espaço adequado e realizando suas pesquisas e descobertas (1983 a 1999).
Ali se entrevistou durante mais de uma década 24 gravadores brasileiros com o objetivo de se historiar a gravura no Brasil. Os entrevistados foram pessoas que se dedicaram a gravura, formaram gerações de gravadores e marcaram com o seu fazer e culminou com o livro Gravura Brasileira Hoje: Depoimentos em 3 volumes. (1985 à 1997).
Tapete: Rio Grande do Sul Encanta os Amigos - 49 x 56cm - 2022
Em 2004,
apresentei ao público sueco, em Estocolmo: “Graphics & Embroideries”
mostrando essas formas de expressões; o gravar e o bordar intimamente ligados;
uma linguagem é o desdobramento da outra.
O ato de gravar e trabalhar com as cores das linhas, me possibilita falar dessa vivência cheia de reticências.
Foto: Mascos Abreu
Vejo um percurso que sempre andou em busca de um ponto.
O ponto iniciou-se perdido em “elétricos” e passeou pelo espaço contracenando com galhos, pássaros, círculos e encaminhou em direção ao firmamento. Andou por toda América Latina e estados brasileiros; ora liricamente, ora chorando o sofrimento desta América dividida, retalhada, partida e até mesmo devastada pelos poderes.
2015 - Tapete: Jardim da Penelope - Madrid - 47 x 52cm
Foto: Elisa Guerra
Cartão postal
Atualmente brinco com astros, que se reparte, estilhaçam-se e se embrulham com movimentos em tons e cores. No centro de todo meu trabalho está o sol. O sol que ilumina a vida. A vida é o próprio universo-(multi)verso). Ecossistema onde estão envolvidas formas diversas, poéticas de vida. De ser, do Ser que é a Energia Criadora.
Vejo uma necessidade nesta busca de encontrar o meu equilíbrio interior, pois sempre procuro falar dos meus sentimentos no que executo.
A arte humaniza-me e serve-me para desvendar as barreiras que me impedem de ver a realidade plena do que atrapalha ou turva a minha visão.
Preciso da intimidade dos elementos da natureza como forma catalisadora de subsídios que me permitem poder crescer e expressar-me.
O convívio ao longo das décadas com a gravura, o bordado criador, o desenho, a aquarela, a pintura a óleo, a meditação, a concentração, a psicanálise, a Interpretação de Sonhos, o I Ching, os contos de fadas, a yoga, o extra-sensorial, a terra, a horta, o mato, a magia, a radiestesia, a bioeletrografia (foto Kirlian), a teosofia, o tarô e as runas.
Prensa montada no Fundão3m 20 de dezembro, 2022.
Foto: Marcos Abreu
Esses caminhos já me foram muito úteis, agradeço e hoje me dedico só a alguns, que me levam ao encontro do meu Eu Interior, da minha Energia interna, e me acordam quase que diariamente, para outras formas de convívio com o terrestre.
Além de bordar e fazer Yoga, uso alimentação Viva, convivendo com a terra, com a horta silvestre do Terrapia, na Fiocruz, com o plantio de árvores e plantas.
Com a Associação de Moradores e Amigos de Santa Teresa (Amast), Apa João Felipe, Fundação Parques e Jardins e a Secretaria de Meio Ambiente plantando de 2014 até hoje mais de 400 árvores pelo bairro.
Desde 2007 convivendo diariamente com a Meditação Vipassana.
Esses elementos riquíssimos me ajudam a dar forma à fala metafísica e a desembaralhar os meandros finíssimos que diferenciam o pensamento da natureza.
Expressar em linguagem o que a natureza esbanja em todos os sentidos e níveis na harmonia do visível e invisível é a minha meta. E é neste não visto que vou encontrar a fonte de inspiração para poder dizer visualmente deste mundo real que não é visto.
Prensa sendo montada pelos funcionários da transportadora
Foto: Marcos Abreu
No meu trabalho, as representações estéticas não são só para serem olhadas ou enfeitar ambientes, são gritos que buscam se harmonizar e arrancar do caos uma fala que encontre eco nas angústias, torturas, desavenças e incompreensões. Limpando e clareando os espaços internos e abrindo a visão a outros planos da alma.
O desequilíbrio tem vez. Até é reverenciado porque nele podemos achar as cordas para tecer os campos de ação. Permitindo à alma perambular por todos os cantos que sejam preciso trazendo um novo olhar ao que se quer falar.
A fonte de inspiração é o trabalho incessante de esvaziamento de conceitos e fórmulas conhecidas e a busca dos sentimentos arcaicos que falarão dentro do grande silêncio do homem consigo mesmo.
Todos os momentos servem para devaneios e absorção de novos meios de expressão.
Prensa sendo desmontada na Oficina de Heloisa
Falar visualmente é mais fácil que verbalmente. Os encantos de uma grande dor podem ser a causadora de sofridos e belos esboços. O sofrimento de uma alegria pode ser a decepção de um rabisco estereotipado.
Os meandros que separam uma verdade da outra qual será? O que é festa? O que é tristeza? O que é alegria? Aonde encontrar-se? Aonde ir se é preciso ser? Trabalhando o ir-se e transformando-o em penetrar, invadir sentimentos, arrebentar medos, arrancar dobradiças e mergulhar no grande silêncio em sons, sombras, cores formas e apanhar os tesouros infinitos que me são ofertados pela vida. Pois em torno, no espaço infinito cintilam-flutuam estrelas, formas geometrizantes. Pedras preciosas, planos e dimensões da existência.
Tapete: Pernambuco: Centopeia da Isabella
40 x 53cm
Foto: Luiz Gallotti Póvoa
Cada forma de vida, por mais simples que seja, é uma pedra preciosa-estrela, que precisa brilhar para iluminar a si mesma e aos demais em uma interdependência cósmica.
Em cada lado, pássaros esvoaçam plumagens, penugens, sugerindo alegria, felicidade, paz. Dois pássaros, os dois lados de todos nós. O lado interior e o lado exterior.
Vento, sopro, respirar. Ar puro.
Mas... O que é gravura? Como gravar? É todo material que você machucou, arranhou, marcou, esculpiu e que posteriormente possa imprimi-lo num suporte.
A matriz pode ser de madeira, linóleo, eucatex, pedra, cobre, latão, ferro, papelão e outros materiais. Ela é a reprodutora de imagens quando recebe um tratamento específico para a técnica. Permitindo cópias em positivo ou negativo da imagem no suporte de papel, pano, papiro ou outros.
A gravura pode ser feita diretamente no metal com ponta seca, com buril, roulet ou berceau e outras ferramentas de incisão.
As gravuras em ácido e com diferentes tipos de mordeduras são feitas para se conseguir resultados na impressão do cobre, latão ou outros materiais.
Para se conseguir gravar os desenhos, rabiscos, traços, linhas que se queira, coloca-se uma camada uniforme de verniz sobre a chapa e com isso conseguiremos fazer uma água forte.
Atelier de Heloisa
Foto: Claudia Emilia
Uma água tinta é obtida com breu, sal ou lixa que trabalhadas poderão permitir que se consiga texturas delicadas ou não, mas que com a ação do ácido marcarão o metal.
A impressão só poderá ser feita caso haja texturas, linhas, sulcos, machucados, rasuras em que a tinta possa penetrar e que sobre um papel previamente umedecido e sobre a pressão de dois rolos passados numa prensa se consiga obter a imagem gravada na matriz reprodutora no suporte.
Cabe à imaginação do gravador obter outros recursos para gravar na matriz as imagens que se pretende obter no suporte que é chamado de Gravura em Metal, Xilogravura, Litografia ou Serigrafia.
EBA - UFRJ Foto: Geraldo Ismael
“Alinhavando o Tempo de Heloisa Pires Ferreira”, são os bordados criadores que me acompanham pela vida a fora e as minhas gravuras: estão compostas de cinco blocos: Gravuras feitas entre 1969 e 1977, entre 1978 e 1982, entre 1983 3 1989, entre 1990 3 1997, entre 1998 e 2022.
A primeira fase consta de labirintos e pássaros em busca de um ponto. (69 a 77).
A segunda fase o ponto se transforma em sóis; ora sozinhos, ora junto com pássaros e ora somente pássaros. (78 a 82).
EBA - Foto: Geraldo Ismael
O terceiro momento da minha obra; choro a morte da América Latina através de seus mapas.(83 a 89)
Neles falo de uma preocupação que tenho com essa América Latina e esse país em que vivemos; tão dividido, dilacerado e sofrido.
Creio que poderão compreender bem o que se passa em meu interior contemplando a confusão causada pelo poder do dinheiro e a ausência deste dinheiro em nosso povo.
Há uma esperança pelos dois que demonstram através da plasticidade e delicadeza de suas feituras que a sensibilidade seja uma saída para que a verdade balance o interior de cada ser e se compreenda que a felicidade de cada ser está também na felicidade de seu próximo.
Divido em três etapas esse meu trabalho: em primeiro lugar uma visão total ou parcial da América e até mesmo uma divisão de países formando outros mapas. Em segundo lugar homenageio os países da América Latina falando de suas mortes, seus sofrimentos, suas devastações, suas perdas de valores e, em terceiro lugar, exploro diversos sóis que vêm como forças poderosas que podem alterar toda essa forma de se viver do momento presente.
Podendo ver algumas dessas gravuras, terão uma visão do porque me dediquei, por mais de uma década, ao trabalho de despertar interesses em pessoas que quisessem fazer gravuras.
Prensa montada na EBA
Foto: Marcos Abreu
O quarto período de trabalho são sóis e estados brasileiros em momentos de esperança e alegria. (90 a 97).
2020 - Quebra cabeça
Pernambuco:Centopeia da Isabella -
No estado
atual das gravuras encontramos constelações, meteoros, nebulosas ou detalhes do
sistema solar e ora surgindo um mapa
ou outro.(98 a
2022).
Heloisa Pires Ferreira
Rio, 20/02/2023.
Geraldo e Paulo desmontando a prensa Santa Teresa - 20/12/2022
Quebra cabeça - Pernambuco: Centopeia da Isabella
1993 - Coletiva da Oficina de Gravura Sesc Tijuca em Barra Mansa e São João de Meriti
Adir Botelho*
A Gravura além de ser o processo mais antigo de se reproduzir uma imagem é, também, o meio de expressão mais utilizado pelos artistas contemporâneos. A própria gravura brasileira em seu ciclo permanente de desenvolvimento vem despertando interesse cada vez maior entre as novas gerações de artistas, o que certamente contribuiu para que o Serviço Social do Comércio – SESC - criasse, em 1983, por iniciativa do Diretor Regional Ubiratan Correa, o atelier para Gravura em Metal no Centro de Atividades da Tijuca no Rio de Janeiro.
Ao assessorar os arquitetos Sergio Jamel e Marco Antonio Coelho no projeto para o setor das artes plásticas de referido Centro, a gravadora Heloisa Pires Ferreira, já então como coordenadora o atelier, ampliou a original, introduzindo os cursos de xilogravura e desenho, surgindo assim, em 1984, a OFICINA DE GRAVURA SESC/Tijuca. Um lugar onde se exerce a arte de gravar e que “tem por objetivo a prática da gravura em metal, xilogravura e desenho, e como filosofia o respeito à individualidade criadora do aluno. “Uma oficina para que os que professam a arte da gravura, consciente da considerável importância do acesso às diversas técnicas dessa milenar e incisivo meio de comunicação e divulgação cultural, consagrado por mestres notáveis como Albert Dürer, Rembrandt, Goya, Piranesi, Posada, Goeldi, entre tantos outros.
A Oficina de Gravura do Sesc é orientada pela gravadora Heloisa Pires Ferreira e Mario Orlando Favorito. Por ali passaram, realizando cursos, artistas como Vera Roitman, Ana Carolina, Tiziana Bonazzola, José Lima, Liége Nascimento, Maria Lucia Luz, Marília Rodrigues, Orlando Dasilva, René Valeriano, Rubem Grilo, Tay Bunheirão e Teresa Miranda, o que demonstra o acerto da Coordenação na escolha dos artistas, um conjunto de profissionais com reconhecida presença no setor das artes gráficas.. Nos cursos do Sesc professores e alunos são animados pelo exercício da liberdade que caracteriza o ato de gravar. Sem dúvida, a OFICINA DE GRAVURA SESC/Tijuca contribui para manter a tradição de qualidade que levou a gravura brasileira contemporânea a obter um prestígio superior ao de qualquer outra manifestação artística no Brasil.
Adir Botelho
*Gravador e Coordenador do Curso de Graduação em Gravura da Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ.
Coletiva da Oficina de Gravura Sesc Tijuca nos Sesc de Barra Mansa e São João de Meriti. Adir Botelho apresenta em 1992.
Uma oficina pode ser definida como, "lugar que se opera transformação notável". Assim, desde 1983, transformações notáveis vêm sendo operadas na Oficina de Gravura Sesc/Tijuca, cujo objetivo é a transmissão de conhecimento e a prática da gravura, e a filosofia, o respeito à individualidade criadora de cada um.
O Projeto Obra Aberta é uma iniciativa dos gravadores da Oficina de Gravura Sesc Tijuca e tem por objetivo:
* Estabelecer uma política de "portas abertas" através de visitações.
*Esclarecer dúvidas a respeito da técnica da gravura.
* Evidenciar a fertilidade e contemporaneidade do espaço.
*Expor obras dos gravadores e colocá-las a venda.
Participantes: Elias Kassbi, Gilberto Grimming, Heloisa Pires Ferreira, Liége Nascimento, Mario Orlando Favorito, Moacir Silva, Paulo Cesar Rocha, Rosi Orsi e Wilson Cotrim.
"Atenção! Devagar com a certeza que as verdades envelhecem. Arte é atitude. Está mais no processo que no produto. Estaremos sempre perguntando." Pablo Picasso
Coletiva 9 anos de gravura em 1993 - Sesc Três Rios Apresentação:
Mario Barata
Anna Letycia
Adir Botelho
Rogério Luz
Walmir Ayala
Divulgação dos Cursos
Em 1993 os pesquisadores na oficina tinham o apoio de Vera Rigo e Paulista alunos estagiários da Escola de Belas Artes - UFRJ.
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