SOL NEGRO III
Gravura em metal: buril
0,10 x 0,10cm 2004
SISTEMA SOLAR
Gravura em Metal
Estação Cabo Branco
João Pessoa, Paraíba
17.2 a 13.03.11
Av. João Cirílio Silva, S/ Altiplano Cabo Branco

Jose Altino*
HUMANO
SISTEMA
Heloisa Pires Ferreira
Na foto Altino com Heloisa
A
gravação da mão no desenho, arrancados
desenhos dos primórdios das camadas arqueológicas
da terra - metal.
A
linha desenho sai de dentro das camadas
da terra - metal, como se ali já existisse, como
se a mão fosse cavar o terreno da arqueologia
do metal - terra. A encontrar na terra- metal
primitivos seres aladas, pássaros libertados pela
mão desenhos de Heloisa Pires Ferre ira.
Pela
mão da artista em vôo por entre os dedos,
primitivos pássaros, mapas, células cósmicas planetas,
via láctea universo cósmico.
A
gravura se inscreve no papel,
na verdade, vinda da sensibilidade do olhar,
liberto na técnica de gravar em metal,
na disciplina e dedicação de quem ama o ofício
de gravador - a mestra Heloisa Pires Ferreira.
Conheci
Heloisa na Escolinha de Arte do Brasil,
nos anos setenta, Nascia artista no atelier de Metal,
aluna de Marília Rodrigues.
A
vida no Bairro de Santa Teresa na casa da rua
Almirante Alexandrino, uma célula cósmica.
No
mapa, cósmico bondinho descia o morro
nos arcos da Lapa, e caia no universo
da metrópole-caos - Via Láctea Rio de Janeiro.
Percorrendo os
mapas, pássaros coloridos
vinham dos panos bordados - desenhos. A vida
como entendimento do indivíduo e do universo,
na Santa Teresa bucólica, na metrópole Rio de
Janeiro. A busca do entendimento da
da arte da vida, na placa do desenho no metal.
*Jose Altino,xilogravador
Exposição individual: “Sistema Solar”, Estação Cabo Branco, Ciência, Cultura e Arte, fevereiro, 2011
O vernissage das exposições individuais “Sistema”, de Heloisa Pires, e”Satye no Paraíso”, de José Ferreira, que reúnem gravuras, pinturas, cerâmicas e desenhos em porcelana será realizado ás 19h de hoje, no segundo pavimento da Torre Mirante da Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes, no Altiplano, de João Pessoa, onde poderão ser visitadas pelo público nesse mês de fevereiro e em março. Depois da abertura haverá, no Anfiteatro, show acústico...
... plástica Heloisa Pires, o título de sua mostra individual “Sistema” – remete ao sistema solar presente em todas as suas gravuras em metal, produzidas no período de 1973 até o ano de 2011, que compõe a exposição. Daquele total de obras, quatro trabalhos foram criados em xilogravura e uma em litogravura em tamanhos variados.
Heloisa Pires desenvolveu sua carreira no Rio de Janeiro, [e não em Teresópolis sua cidade natal]. Ao longo de sua carreira de mais de 35 anos, exerceu duas carreiras paralelamente: artista plástica tendo exibido seus trabalhos em locais como Rio Grande do Sul na Galeria do Palácio Farroupilha, em 1977, Galeria de Arte Ibeu, em 2006, Equador (1978) e na Gallery Nytorget, Suécia (2004) – professora de atividades artísticas na Escolinha de Arte do Brasil e no Colégio Andrews. E de Gravura na Oficina de Gravura Sesc Tijuca [que criou].
Essa artista já participou de mais de 130 exposições coletivas na Argentina, no Paraguai, Equador, Porto Rico, China, França e Itália, bem como em salões e bienais. Ela também recebeu prêmio de viagem e bolsa de Estudos em Portugal, pela Fundação Calouste Gulbenkian, e em 1979 o prêmio Fundação Cultural de Curitiba na II Mostra de Gravura Cidade de Curitiba....
*A UNIÃO – 17 e fevereiro de 2011
divulgaram da exposição no Jornal da Paraíba
Heloisa Pires expõe na Torre Mirante Cabo Branco, João Pessoa, na Paraíba em 2011
Em Sistema Solar, Heloisa Pires expõe obras com referência ao Sistema Solar. O visitante poderá conferir 60 gravuras em metal, sendo quatro delas em técnica mista de xilogravura e duas em técnica mista em linólio. Além dessas peças , a mostra conta com uma xilogravura e uma litografia. As gravuras de Heloisa Pires expostas em Sistema Solarforam produzidas de 1973 a 2011.
Heloisa Pires é natural de Teresópolis, no Rio de Janeiro. Foi lá que ela desenvolveu sua carreira artística, atuando paralelamente durante 35 anos como professora e atividades artística e de gravura. A artista plástica apresentou seu trabalho em várias regiões do país em mostras individuais. Heloisa Pires já expôs em locais como a Galeria de Arte Candido Mendes no Rio de Janeiro (1982), No Equador (1978), na Galleri Nytorget na Suécia (2004) e no Rio de Janeiro na Galeria de Arte IBEU (2006).
Heloisa Pires participou de mais de 130 exposições coletivas na Argentina, Paraguai, Equador, Porto Rico, China, França e Itália., além de salões e Bienais. Ela recebeu o prêmio de viagem e bolsa de estudos em Portugal pela Fundação Calouste Gulbenkian e , em 1979, o prêmio Fundação Cultural de Curitiba na II Mostra de Gravura Cidade de Curitiba. * Maria Helena Monteiro - Jornal O Norte - Paraíso Sistêmico 17 de fevereiro, 2011
Gravura em Metal - Divulgação
Heloisa Pires Ferreira
Santa Teresa, no início dos anos 60 possuía bondes que saíam da Estação da Carioca de 4 em 4 minutos e circulando pelo bairro iam ao Silvestre e a Paula Matos e era o único meio de transporte e que satisfazia a todos os morados. Éramos conhecidos dos Motorneiros e Condutores que muitas vezes paravam os bondes em nossas portas quando tínhamos crianças ou sacolas nos braços. Eram atenciosos com todos e nos conhecíamos pelos nomes e sabiam onde morávamos.
Começou o desmoronamento desse sistema de transporte quando as companhias de ônibus ambiciosas em ocupar os territórios do bairro entraram em acordo com os fiscais dos bondes e com muita pressão eram ouvidos e diminuíam os bondes em circulação, deixando moradores desesperados pela falta de transporte. Assim, mansamente, sob o desespero de moradores, que mal podiam falar em plena ditadura militar, tiveram que engolir esses ônibus sem personalidade, sem motoristas ou trocadores enraizados que criassem vínculos e passassem a ser conhecidos por todos.
Assim, temos engolido esse asqueroso meio de transporte que não respeita crianças, alunos, gestantes, idosos e nem moradores. Voam bairro abaixo ou acima assustando transeuntes ou passageiros. Não ouvem. São surdos aos apelos. Os donos das companhias que servem nesse bairro ao longo desses anos são surdos aos reclames dos donos dos casarios centenários que se machucam com o choque de seus pesos e pneus sobre as ruas. São surdos a qualquer tipo de diálogo. Até aparecem algumas vezes, mas nada mudam. Só pioram com o desrespeito às normas de bom convívio.
Não é o meio de transporte que o bairro precisa. Queremos os bondes inteiros de volta e conduções de ônibus, vans ou outros meios pelas ruas laterais do bairro, onde não passam os bondes. Ligando aos bairros próximos como Laranjeiras, Cosme Velho, Rio Comprido, Bairro de Fátima, Catumbi e Glória, deixando praticamente as ruas Almirante Alexandrino, Joaquim Murtinho e Muratori livres para que os bondes possam circular tranquilamente e livre dos danos aos imóveis tão queridos por todos nós.
Para a integridade de Santa Teresa em todos os níveis precisamos dos bondes tradicionais, tombados e inteiramente recuperados, precisamos dos reboques, precisamos dos taiobas e dos bagageiros indos diàriamente até à Rua Muratori e circulando por todo o bairro. Precisamos dos Limpa-Trilhos e do Bonde-Oficina cuidando permanentemente dos trilhos e da fiação.
Não queremos os franksteins pesados que abram os trilhos e prejudicam os Arcos da Lapa. Não queremos bonde que circulem somente ao Largo do Guimarães. Queremos que todos os moradores do Silvestre, pois havia o Bonde Silvestre ao Paula Matos, passando pela Lagoinha, pois havia o Bonde-Lagoinha de 15 em 15 minutos durante todos o dia. Havia o Bonde Dois Irmãos, França e Vista Alegre nos horários de maior fluxo de passageiros. O bonde não é um sonho, uma abstração. É uma realidade e, por isso, queremos o bonde.
QUEREMOS OS BONDES ANTIGOS DE VOLTA COM OS TAIOBAS, REBOQUES E BAGAGEIROS.
Em novembro de 2011, nº141, no Capital Cultural
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