sábado, 11 de março de 2023

1995 - Individual de Heloisa nas Galerias de Arte do Sesc de Tersópolies e Petrópolis - Apresentação de Mirian de Carvalho - Coletiva da Oficina de Gravura Sesc/Tijuca na Galeria de Arte do Centro Cultural Candido Mendes em Ipanema - Conferência de Heloisa na Faculdade de Letras da UFRJ - Coletiva no Museu Ingá


 


Constelação:  Gravura em metal: águas tinta e Xilogravura - 192 - 0,40 x 0,49 - Foto: Henri Stahl

 

 Em exposição na Galeria de Arte Sesc Teresópolis do dia 7 ao dia  28  de maio, 1995 

 

OS TREZE SÓIS COMPLEMENTARES

             Mirian de Carvalho *

 O artista de gravura é um pastor errante. Tem por tarefa reunir diante dos nossos olhos o seu rebanho em fuga                                                 

Na gravura – a mais alquímica das artes – a mão trabalha um sonho e em vigília. A mão é imageante, sonhadora.  Sonha uma natureza expandida em novas imagens.  Em vigília, realiza um mundo ao mesmo tempo uno e múltiplo: um cosmos em fuga reunido diante do nosso olhar.

          Ao contemplar a gravura sonhamos no uno o múltiplo, na pluralidade a unidade: eis que se desvela o percurso da arte de gravar.

          Para realizar tal metamorfose, ao longo dos seus “Vinte  e Cinco Anos de Gravura”, Heloisa Pires Ferreira vem acumulando experiências de transmutação da matéria na xilogravura e na gravura em metal.

          Algo as diferencia: a matéria.  Algo as reúne: a imagística. A imagem na gravura é a fusão do sonho e da vigília a ultrapassar, poeticamente, os motivos “abstratos” e “figurativos” do cotidiano e da natureza.

          Em tal ultrapassagem nada é abstrato porque a matéria adquire vida sensível.  Nada é cópia porque a arte instaura uma nova realidade, um novo ser.

          Nessa mostra, pedaços do planeta Terra são pássaros saídos de dentro do metal. Ganham liberdade de horizonte.

          Outras aves aninham-se nas pranchas e no papel à procura de um ninho originário – ovo alquímico – ritmado e pulsante.  Pulsa em cada imagem uma fuga de um ponto central em busca de algum outro centro.

          No ninho originário – imagens impregnadas de ácido ou de celulose – tensos arcos, formas curvas são sóis e luas, cristais emergentes, traçados metálicos ou incisões vegetais. São formas que se dinamizam no uso e no múltiplo: na cumplicidade de um percurso a se distanciar de um centro fixo. As imagens insuflam novos vetores em vórtices de expansão.

          Nesta errância, o Pedaço da América Azul é também a Bahia, é a terra do homem, um é o outro: dragão e pássaro.

          Toada ave, toda imagem foi e é uma curva, um sol – que é e foi um olho, uma folha, uma lua, uma nova imagem.

          Formas e cores inventadas, todas elas têm nervos, têm mãos a nos tocar ao serem contempladas.  Cada uma destas imagens é o seu conjunto: desenho, gravação, espelho.

          Nessa reunião de gravuras a chamaríamos “Os treze sóis complementares” conjugam-se todas as fases do trabalho da gravadora: xilo e metal, mão e matéria, sol e lua, noite e dia, pássaro e homem.

          Sonho de imagem, vigília de imagem, elas fogem de dentro de seu próprio centro.  Surge do primeiro traço na matéria de onde jorram centrífugas, de onde se lançam a outra margem que as complementam no rastro das aves e dos astros.

 *Mirian de Carvalho, professora de filosofia da UFRJ, poetiza e membro da Associação Internacional de Críticos de Arte. Exposições nas Galerias de Arte dos Sesc Teresópolis, em maio, Sesc Petrópolis em agosto e no Sesc Tijuca em novembro de 1995.

Folha de Teresópolis - 05/05/1995 - divulga a exposição "25 Anos de Gravura"

Nessa exposição Heloisa fala de seu espaço interior. Abstrações que levam a investigação do desconhecido

Divulga a Tribuna de Teresópolis 


 

Ricardo Boechat divulga no "O Globo " a exposição que inauguraria no dia 07/05 em Teresópolis

 

Gravura em metal exposta  e divulgação da expo na Folha de Teresópolis
 


Álvaro Féo divulga a exposição no Sesc Teresópolis
 
Jornal Serra e Mar divulga a exposição "Os Treze Sois Complementares" Em Teresópolis
 
Programa do Sesc
 

Gazeta de Teresópolis - A exposição leva o nome de "25 Anos de Gravura "  e tem por temática a investigação do espaço interior do ser humano, a fusão do sonho e a vigília a ultrapassar, poeticamente, os motivos "abstratos" e "figurativos" do cotidiano e da natureza.
 
 
 
 
 
 
 
 
Jornal da Cidade de Teresópolis 
 
            divulga a individual

Inaugura dia 15 de agosto de 2995 a Individual no Sesc Petrópolis
 
Cartão postal
Constelação:  Gravura em metal e xilogravura de 1992
 
Pres release da individual em Petrópolis
 
 
 
 

 Divulgação nos jornais Diário de Petrópolis e Tribuna de Petrópolis da Individual na Galeria de Arte Sesc Petrópolis: 15 a 31 de agosto
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 Divulgação da individual em Petrópolis no Jornal do Sesc



 Coletiva de Gravura da Oficina de Gravura do Sesc/Tijuca na Galeria de Arte Sesc Tijuca de 16 de maio a  7 de julho de 1995.
Gilberto Grimming  ilustra o Jornal do Sesc com sua gravura em metal.

 

Conferência de Heloisa na Faculdade de Filosofia UFRJ
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Quatro Gravadores:  Elias Cassibi, Liége Nascimento, Heloisa Pires Ferreira e  Wilson Cotrim
 
Galeria de Arte Centro Cultural Candido Mendes
Ipanema 
 
 
Gravura de Wilson Cotrim na divulgação do Jornal do Brasil
 

Gravura de Wilson Cotrim na ilustração do Jornal do Commercio 
 
                    *MárioMargutti
"Quatro linguagens na arte da gravura" 
 
Quatro expressivos gravadores - Elias Cassibi, Heloisa Pirs Ferreira, Liége Nacimento e Wilson Cotrim - vão  expor juntos, a partir do dia 10/04, na Galeria Cândido Mendes de Ipanema(Rua Maria Angélica,63).
Cassibi desenvolve um trabalho de Gravura em metal, partindo de rigorosas geometrias que são transformadas por jogos de cores e sombras orgânicas. Ele atua há 10 anos no campo das artes, e trabalha também com xilogravuras, pinturas, pastéis e desenhos a bico de pena.
Heloisa apresenta xilogravuras e gravuras em metal, co imagens que falam dos espaços íntimos da alma. A presença do sol é uma constante, iluminando as figuras simbólicas de aves e mapas.  Ela é gravadora há 24 anos e dirige a oficina de Gravura do Sesc/Tijuca há uma década.  Líége Nascimento enfoca o vestiário feminino e masculino, valorizando detalhes e usando papel artesanal como suporte de certos trabalho. Recentemente ela ganhou prêmio de aquisição no Salão Paranaense de Are Contemporânea com uma ´serie de obras sobre sapatos.  Wilson Cotrim, que também é programador visual, desenvolve uma linguagem arqueológica, que evoca a arte rupestre dos homens da caverna. Peixes, répteis, flores são alguns de seus temas, em cores inebriantes que falam de uma busca de sintonia com a essência universal da vida. Em cartaz até 27. Recomendamos.
Jornal dos Sports 23/04/ 1995

Pres release da  exposição coletiva na Cândido Mendes


Segundo Caderno de O Fluminese divulga a Coletiva da Oficina de Gravura Sesc Tijuca em Ipanema
 
 

O Gloro - RioShow  divulga a exposição na Cândido Mendes de Ipanema
 
Ricardo Boechat divulga a badalada exposição em Ipanema dos Quatro Gravadores

Gravura em metal de Elias Cassibi que recebeu o prêmio"Indústria Química de Resende", no XVII Salão de Primavera de Resende.
 
O Globo de  20/04
 

"Os Quatro mosqueteiros da gravura"
 
Gravura em metal de Heloisa Pires Ferreira exposta  na coletiva 
Divulgação da Tribuna Bis 
 
 

 


 

 


Coletiva da Oficina de Gravura do Ingá comemorando18 anos de atividades - Museu do Ingá   - Abril

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